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Por muito tempo a História Política exerceu enorme prestígio, colocando em plano bem inferior os outros tipos de produção historiográfica. Contudo, à medida que se transformava a própria realidade política, questionava-se o valor de estudos voltados apenas para a camada dirigente.
[...] mas assim, hoje, ela não se preocupa em descrever dinastias, reinados e batalhas. A ênfase está colocada na compreensão do significado e do papel do Estado em cada momento, no conhecimento da evolução de suas linhas básicas.
Essência de cada fase
Séculos IV-VIII – a unidade política romana foi substituída pela pluralidade dos reinos germânicos.
Século IX – restabelecimento de uma nova unidade com o Império de Carlos Magno, que absorveu mas não eliminou outros reinos formados no período anterior.
Séculos X-XIII - o Império tornou-se apenas uma ficção, uma idealização, pois na prática ocorria uma profunda fragmentação política nos feudos.
Séculos XIV-XV – processo de revigoramento das Monarquias se acentuou, graças a uma maior identificação do estado com um determinado território e suas características étnicas e lingüísticas.
Desestrutura do Império romano: (crise do século III) – processo de desagregação política
Com a crise do século III as Instituições políticas romanas já mostravam sua fraqueza. As lutas pelo trono eram freqüentes, as intervenções dos militares também. Cada exército provincial pretendia dar o título imperial ao seu comandante para obter maiores vantagens: naquele período de “anarquia militar” (235-268), de 26 imperadores apenas um não teve morte violenta, em guerra ou assassinado por rivais.
No governo de Galieno (260-268), por exemplo, cerca de vinte governos provinciais agiam como se fossem independentes.
Diocleciano e Constantino repuseram em mão imperiais um grande poder, porém deram aos latifundiários poderes estatais dentro de suas próprias propriedades.
Penetração dos povos germânicos: não alteraram esse