Aula
Desenvolvimento da cabeça e do pescoço (III)
A aula de hoje é sobre o desenvolvimento da cabeça e do pescoço e vamos falar sobre os derivados dos arcos faríngeos, quem diz os arcos faríngeos diz também, naturalmente, das bolsas faríngeas e das fendas faríngeas.
Por volta da quarta semana, altura em que ocorre uma parte do desenvolvimento da cabeça, aparecem estas formações que são os arcos faríngeos e que surgem da parte lateral da porção longocefálica da cabeça. Portanto desta porção longocefálica surgem os arcos faríngeos, que crescem naturalmente dorso-ventralmente até se unirem adiante da faringe, quer dizer que estes arcos faríngeos rodeiam a parte mais anterior do intestino primitivo que é a faringe, aquela que adiante que está tapada pela membrana bucofarigea e que depois sobe, como já vimos, etc.
Ora bem, estes arcos são 6 e surgem em sequência crânio-caudal, aparece o 1º, depois o 2º, o 3º e assim sucessivamente até ao 6º arco . Pouco depois de aparecer o 6º, o 5º desaparece e portanto ficam reduzidos a 5 arcos faríngeos. Portanto os eixos de toda esta faringe primitiva que se vão encontrar adiante fechando portanto aquilo que mais tarde vai ser a parte mais inferior da cabeça e o pescoço.
E qual é a constituição destes arcos faríngeos? Têm com certeza uma camada ectodérmica, terá uma camada endodérmica que vai produzir o epitélio que depois se diferencia em variadíssimas coisas, como vamos ver, e entre estes dois folhetos , o ectoderme e o endoderme, temos o mesênquima. Este mesênquima tem 2 origens e uma delas será da porção cefálica das cristas neurais , já vimos outros derivados das cristas neurais. E além desta porção ou deste componente das cristas neurais tem também uma porção que corresponde à mesoderme lateral, da porção que essa é indivisa, da porção cefálica do embrião. Portanto temos mesoderme. Da parte lateral temos mesoderme derivada das cristas neurais. Ora bem, cada arco, portanto, constituído por