Aula tema 3
Segundo Schimitt, os brasileiros têm dificuldades para importar e falham por não ter foco nas negociações. Além disso, uma feira nem sempre apresenta o melhor fabricante. Por isso, Schmitt aponta que é preciso ir além das feiras na busca por novos fornecedores. O ideal é começar um contrato com pelo menos quatro meses de antecedência. É importante preparar um cronograma de visitas. Outro passo que não pode ser esquecido é a identificação de um importador de confiança. “É muito difícil confiar no chinês. Às vezes, ele pede depósito antecipado e não embarca o seu produto”, conta Schmitt.
Erro 2: Pensar que os produtos chineses são todos baratos
Nem todos os produtos são tão baratos quanto se imagina na China. Os custos de mão-de-obra e as diferenças cambiais têm dificultado as coisas por lá. Somente na região de Cantão, no Sul do país, foram fechadas mais de 2 mil fábricas calçadistas entre dezembro de 2007 e março deste ano.
Isso aconteceu porque o governo tem reduzido substancialmente o incentivo para novas plantas de calçados – já que o objetivo é apoiar setores com maior valor agregado, como a indústria química. Novas regiões produtoras estão em províncias como Futien, Gansu, Chengdu e Whengzhou. Quem procura fabricantes de calçados com baixos custos deve vasculhar outros países como Índia, Vietnã, Laos, Indonésia, Madagascar e outros da África.
Erro 3: Acreditar que o custo de vida é baixo na China
Não é bem assim. O valor de um apartamento de dois quartos, com 80 metros quadrados, chega a US$ 350 mil. Schimitt diz que o custo de vida é baixo se levado em consideração o varejo – o preço de roupas e artigos domésticos chega a ser três vezes menor do que no Brasil.
Para ele, a China deverá travar um pouco seu crescimento para melhorar a estrutura de base, desde saneamento a legislação social. Além disso, inexistem mecanismos de controle da informalidade.
Erro 4: Tentar fechar negócios de forma