AULA TEMA 2
Aula-tema 02: A Centralidade do Modelo
Após conhecer o significado do termo “Microempresa ou Empresa de
Pequeno Porte”, compreendendo os limites de faturamento anuais aos quais esses negócios se enquadram (bem como os impostos incidentes sobre eles), e também após avaliar a necessidade da elaboração do Plano de Negócios para definição das estratégias empresariais, a próxima etapa a ser analisada pelo empreendedor é o estudo sobre o universo no qual a pequena empresa está inserida, avaliando as pricipais dificuldades encontradas pelos gestores que se aventuram na abertura do seu próprio negócio.
Pesquisas realizadas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística) mostraram que, no ano de 2007, no Brasil, as microempresas representavam 99,2% dos empreendimentos brasileiros, 20% do PIB (Produto
Interno Bruto), gerando 57,2% do total de empregos formais no país.
Por outro lado, os estudos mostram que 59, 9% das empresas criadas não sobrevivem além dos 4 anos de vida. Se refletirmos sobre esses números, vemos que de cada 100 empresas abertas, apenas 40 superam os primeiros 4 anos de atividade. Há outro indicador ainda mais crítico: somente 3 destas 100 empresas chegam aos 30 anos. Mas por que isso acontece?
Ao longo do processo de criação e de maturação dessas pequenas empresas, muitas dificuldades são encontradas pelos empreendedores, o que os faz desistirem do negócio. Uma das grandes dificuldades é o poder que as grandes corporações exercem sobre a pequena empresa brasileira. Enquanto fornecedora das grandes corporações, a pequena empresa fica à mercê de seus prazos de pagamento, bem como das exigências por baixos preços, visto que estas grandes corporações anseiam por retornos extradiornários e alta lucratividade. Assim, o pequeno empreendedor é obrigado a reduzir significativamente sua margem de lucratividade em busca de preços competitivos para vencer a concorrência.
Já quando o pequeno empreendedor consegue ter o melhor preço, o grande
cliente