Aula pratica
Universidade Vale do Rio Verde – UninCor
ROTEIRO DE AULA PRÁTICA
Curso:
Medicina
Período:
2º
Ano/Sem.:
2015/01
Valor:
5 pontos
Instituto:
INCIS
Campus:
Belo Horizonte
Turno:
Diurno
Nota:
Disciplina:
Imunobiologia
Professor:
Letícia Martins Barros Ramos
Nome do Aluno:
Formas Celulares – Glóbulos Brancos
Introdução
O sangue é a massa líquida num compartimento fechado, o aparelho circulatório, que a mantém em movimento regular e unidirecional, devido essencialmente as contrações rítmicas do coração. O volume total de sangue num homem normal, pesando 70 kg, é de aproximadamente 5,5 litros.
A absorção microscópica in vivo dos capilares (na conjuntiva ocular do homem; no mesentério dos animais) mostra que a homogeneidade do sangue é apenas aparente. Ele é formado de duas fases: os glóbulos sanguíneos e o plasma, fase líquida na qual os primeiros estão suspensos. Quando o sangue é removido da circulação, o fibrinogênio do plasma transforma-se em fibrina, que forma um coágulo. Este contém glóbulos sanguíneos presos às malhas de fibrina. Durante a coagulação, separa-se do coágulo um líquido amarelo-claro, o soro sanguíneo.
A citologia sanguínea é geralmente estudada por uma técnica chamada de
“Esfregaço”, que consiste em espalhar uma gota de sangue sobre uma lâmina de microscopia (Fig. 1). As células ficam estiradas e separadas, o que facilita a observação da sua estrutura. A coloração de rotina dos esfregaços de sangue é feita com corantes especiais, baseados na mistura de Romanowsky. Este pesquisador observou que as soluções envelhecidas de azul-de-metileno coravam em púrpura os núcleos dos leucócitos e certos parasitas do sangue. Hoje sabemos que esse fato decorre por causa da oxidação dos azures-de-metileno. As misturas tipo Romanowsky contêm eosina, além dos corantes mencionados, sendo, portanto, soluções de eosinatos de azures-de-metileno. Após a aplicação da mistura