Aula Experimental
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA
INSTITUTO DE QUÍMICA
Espectroscopia eletrônica
Discente: André Albano de Araújo
Introdução Com o objetivo de compreender as interações existentes nos testes de chama e sua coloração durante análises experimentais, é indispensável o entendimento do canal da chama para conclusões concisas no experimento. Observe a seguir, na figura 1 uma chama no bico de Bunsen, de gás usual metano.
Figura 1: bico de bunsen
a) Zona oxidante da chama: de cor violeta-pálida, é parte mais quente da chama, chamada zona externa da chama.
b) Zona redutora: região tipicamente luminosa, nesse instante os gases sofrem combustão incompleta, por isso as partículas de C geram cor azul nesse extrato da chama.
c) Zona de gases ainda não queimados (não sofreram combustão): Zona muito interna da chama.
O modelo atômico de Rutherford, o qual cita elétrons estando em órbita circular em torno do núcleo atômico, foi um grande passo na compreensão da estrutura interna de um átomo. Somente após o aprimoramento desse modelo em postulados, feito pelo cientista dinamarquês Niels Bohr utilizando a teoria de Max Plank, sendo proposto que os elétrons se movem ao redor do núcleo em um número limitado de órbitas bem definidas, movendo-se em uma órbita o elétron não emite nem absorve energia. Ao saltar de uma órbita para outra, o elétron de camada mais externa emite ou absorve uma quantidade bem definida de energia, também chamada quantum. Figura 2.
Figura 2: esquema absorção e liberação de energia
Ao receber uma quantidade de energia, o elétron a absorve saltando de sua órbita para outra mais externa; Ao “voltar”, de uma órbita mais externa para outra mais interna, o elétron emite um fóton, ou quantum de energia, na forma de luz de cor definida, outra radiação eletromagnética, como ultravioleta