aula elementos de maquinas
6. CORREIAS
6.1. Introdução
Um dos motivos da utilização de transmissão por correia é quando a distância entre dois eixos é tal que é impossível a utilização de engrenagens. Neste tipo de transmissão a correia abraça duas ou mais polias, transmitindo assim a força tangencial por meio do atrito da correia com a polia.
Outro motivo é que as correias permitem a transmissão direta de eixos paralelos com a mesma direção da rotação ou a transmissão cruzadas por eixos paralelos com direção e rotação contrária.
A correia deverá ser montada sobre as polias de maneira a ficar tensa, a fim de se originar uma resistência de atrito com as polias. O ramal mais tenso é o lado condutor, sob tensão T1. O ramal mais folgado é o conduzido, sob tensão T2.
Para aumentar o ângulo de abraçamento se coloca o ramal meio tenso na parte inferior. Observase na figura 1 que a tensão T1 é maior que T2.
T2
T1
Figura 1. Correias e polias.
6.1.1. Vantagens do emprego de correia
(a) não transmitem choques;
(b) não apresentam problema de lubrificação;
(c) podem servir como elemento de proteção contra sobrecargas;
(d) são econômicas e
(e) são de fácil desmontagem.
6.1.2. Desvantagens do emprego de correias
(a) ocupam espaço grande entre eixos;
(b) períodos curtos de manutenção e
(c) grau de escorregamento elevado.
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6.2. Classificação das correias
6.2.1. Quanto à forma
Figura 2. Tipos de correias.
(a) plana;
(b) trapezoidal ou em V: as correias em V transmitem a força tangencial pelo atrito que se gera pela pressão que as laterais da correia exercem contra as paredes do rasgo da polia, entre as quais são encunhadas; as correias em V não devem tocar o fundo dos canais, para não se perder o efeito cunha (figura 2);
(c) circular;
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(d) plana ou V com dentes (correia sincronizada).
Figura 3. Perfil da