Aula 12 Tor O
Deformação por torção de um eixo circular
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Torque é um momento que tende a torcer um elemento em torno de seu eixo longitudinal. Se o ângulo de rotação for pequeno, o comprimento e o raio do eixo permanecerão inalterados.
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Torção
Cisalhamento por torção
ߛ=
ߨ
− lim ߠ ´
2 ,→
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BD=ρ dφ = dx γ
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γ = ρ dφ/dx (dφ/dx = para todos os elementos na seção transversal na posição x) então a deformação por cisalhamento é proporcional a ρ
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Como dφ/dx = γ / ρ = γmax / c então: γ = (ρ / c) γmax
γ = (ρ / c) γmax
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A fórmula da torção
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Se o material for linear elástico, então a lei de Hooke se aplica τ=Gγ.
Uma variação linear na deformação por cisalhamento γ resulta em uma variação linear na tensão de cisalhamento τ correspondente, ao longo de qualquer linha radial na seção transversal. Portanto, igual que no caso da deformação por cisalhamento, τ variará de zero a τmax
τ = (ρ / c) τ max
Para qualquer elemento de área dA localizado em ρ teremos uma força F = τ dA. O torque produzido por F será dT = ρ τdA e para toda a seção teremos:
ߩ
߬௫
ܶ = න ߩ߬݀ = ܣන ߩ ߬௫ ݀= ܣ
න ߩଶ ݀ܣ
ܿ
ܿ
τ máx =
Tc
Tρ
ou τ =
J
J
τ máx = tensão de cisalhamento máxima no eixo τ = deformação por cisalhamento à distância ρ
T = torque interno resultante (método das seções!)
J = momento polar de inércia da área da seção transversal c = raio externo do eixo
ρ = distância intermediária
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Como calcular o J (momento polar de inércia)?
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Se o eixo tiver uma seção transversal circular maciça, utilizamos um anel diferencial de área de espessura dρ portanto dA = 2πρdρ e a integral (0 a c) fica:
J=
•
π
2
c4
Se o eixo tiver uma seção transversal tubular,
J=
π
( c 2
4 o − ci4
)
4
Exemplo 1
O eixo maciço de raio c é submetido a um torque T. Determine a fração de T à qual resiste o material contido no interior da região externa do eixo, que tem raio interno c/2 e raio externo c.
Solução:
A tensão no eixo varia linearmente, tal que τ = (ρ c )τ máx .
O torque no