Augusto Dos Anjos
Foi educado pelo próprio pai até ao período antecedente à faculdade. Formou-se em Direito no Recife. Ainda adolescente, o poeta publicava poesias para o jornal “O Comércio”, as quais causavam muita polêmica, por causa dos poemas era tido como louco para alguns e era elogiado por outros. Na Paraíba, foi chamado de “Doutor Tristeza” por causa de suas temáticas poéticas.
Em 1910, casa-se com Ester Fialho, muda-se para o Rio de Janeiro. Nesta cidade, enfrenta o desemprego até conseguir o cargo de professor substituto na Escola Normal e no Colégio Pedro II,
Em 1914, transfere-se para Minas Gerais, por causa de uma nomeação como diretor do Grupo Escolar de Leopoldina, o poeta morre em novembro do mesmo ano, vitima de pneumonia.
Augusto dos Anjos vivenciou a época do parnasianismo e simbolismo e das influências dessas escolas literárias. Porém, o único livro do escritor, intitulado “Eu”, trouxe inovação no modo de escrever, com ideias modernas, termos científicos e temáticos influenciados por sua multiplicidade intelectual. Pela divergência dos assuntos tratados pelo autor em seus poemas em relação aos dos autores da época, Augusto dos Anjos se encaixa na fase de transição para o modernismo, chamada de pré-modernismo.
O poeta tinha como tema uma profunda obsessão pela morte e teve como base a ideia de negação da vida material e um estranho interesse pela decomposição do corpo e do papel do verme nesta questão. Por este motivo foi conhecido também como o “Poeta da morte”.