Augusto Cesar Sandino
Barretos/SP
2014
Augusto César Sandino (19/05/1895 - 23/02/1934) foi um líder guerrilheiro nicaraguense. Nasceu em Niquinohome ou em La Vitoria e, aos 9 anos, é abandonado pela mãe. Foi morar com o pai, pequeno proprietário rural. Trabalhou como agricultor e formou-se em engenharia de minas. Após a formação trabalhou como mineiro na Nicarágua, Honduras e México.
Em 1922 viajou à Guatemala e ao México, países sob intervenção militar norte-americana, como a Nicarágua desde 1912. Nesses locais, entrou em contato com nacionalistas antiimperialistas e adota suas ideias. Voltou para a Nicarágua e, em 1923, seguiu com centenas de homens para as montanhas de Segovia, onde organizou sua tropa. Ainda nas montanhas, casou-se com a filha de um telegrafista. Ganhou projeção nacional ao liderar a guerrilha de resistência à ocupação norte-americana. Era considerado o general de homens livres.
No início do século XIX, passado o processo de independência mexicana, as regiões pertencentes à América Central experimentaram diversas transformações políticas em favor da formação de várias nações independentes. Na maioria dos casos, as elites locais obtinham o apoio estadunidense e britânico na formação de nações frágeis e incapazes de fazer frente aos interesses das potências capitalistas. Foi nesse contexto que notamos o surgimento da Nicarágua.
Por volta da década de 1920, o camponês Augusto César Sandino iniciou a formação de um grupo revolucionário determinado a dar fim à intervenção imperialista em seu país. Entre outros pontos, Sandino defendia a realização de um projeto de distribuição de terras e saída dos militares americanos que ocupavam o território nicaragüense. Dessa maneira, os partidários de Sandino participaram de movimentos de guerrilha que atuaram no país entre 1926 e 1933.
“(...) meu coração de patriota (...) minha espada defenderá a honra nacional e que será