A ORIGEM E EVOLUÇÃO DA TERRA
Os cientistas acreditam que entre 10 a 20 bilhões de anos atrás houve uma poderosa explosão e toda a matéria do universo, que estava altamente condensada, começou a expandir com rapidez. As nuvens de matéria aglomeraram-se por atração gravitacional formando galáxias.
A Terra provavelmente formou-se a cerca de 4,5 bilhões de anos e durante o primeiro meio bilhão de anos de sua existência, foi bombardeada por centenas de corpos rochosos, que com as colisões criaram uma atmosfera superaquecida de rocha vaporizada que teria evaporizado coma água, esterelizando a superfiície e a subsuperfície da Terra.
Antes da evolução da vida, a crosta e o manto terrestre emitiram dióxido de carbono, nitrogênio e outros gases pesados. Esses gases atraídos pelo campo gravitacional da Terra, formaram gradualmente, ao longo de centenas de milhões de anos, uma nova atmosfera que consistia de metano (CH4), dióxido de carbono (CO2), amônia (NH3), hidrogênio (H2), nitrogênio (N2) e vapor d’água (H2O). Por fim, a Terra resfriou-se o suficiente para o vapor d’água que escapava do interior do planeta se condensasse em água líquida e forma-se os oceanos.
Teoria da Deriva dos Continentes
Apesar da atual divisão do mundo em continentes parecer uma situação estática, se nos basearmos em um referencial de milhões de anos, tudo indica que não é bem assim.
Segundo a Teoria da Deriva dos Continentes, existe um movimento, ainda que imperceptível dentro de nossa vivência de tempo, que faz com que os continentes se desloquem lentamente. Essa teoria foi proposta em 1912 pelo alemão Alfred Wegener, que observou o recorte da costa leste da America do Sul e o comparou com a da costa oeste da África e notou algumas semelhanças, como se os dois lados tivessem um dia estado juntos.
Em determinada época, há centenas de milhões de anos, todos os continentes formavam um só bloco, a Pangeia. Ao longo de milhões de anos, com o movimento das placas tectônicas a Pangeia dividiu-se