Auditoria
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
ANTONIA SILVANIA
DOMINGOS FERREIRA MOURA FILHO
ELIZABETH SÁ
KARLLA SORAYA
RAILCE GOMES RODRIGUES
LEIS E REFORMAS EM PROFUSÃO – MARCAS DA EDUCAÇÃO NO IMPÉRIO
São Luís
2013
ANTONIA SILVANIA
DOMINGOS FERREIRA MOURA FILHO
ELIZABETH SÁ
KARLLA SORAYA
RAILCE GOMES RODRIGUES
LEIS E REFORMAS EM PROFUSÃO – MARCAS DA EDUCAÇÃO NO IMPÉRIO
São Luís
2013
CONTEXTO E POLÍTICAS EDUCACIONAIS NO BRASIL IMPÉRIO
O presente trabalho é uma tentativa de interpretação das políticas educacionais no Brasil, no período imperial e têm como objeto de análise a relação entre as intenções e ações do Império voltadas à educação da população que compunha as classes menos favorecidas, observando as condições intervencionistas que o capital estrangeiro em expansão comercial impôs à economia brasileira, impossibilitando a prática das políticas educacionais em prol da população. A educação no período imperial mantinha uma relação capciosa com o trabalho sem o objetivo de qualificação para as atividades de produção, uma vez que elas não requeriam preparo administrativo ou operacional. Enfatizava a formação das elites rurais (aristocráticas e personalistas) e servia como fator de distinção entre o trabalho intelectual e o trabalho manual, reforçando a lógica da organização capitalista. A educação era classista, restrita às elites e com viés religioso (jesuítico e escolástico). Oferecia uma pequena iniciação às primeiras letras aos filhos dos colonos brancos (somente aos filhos homens), porém, com a finalidade de garantir sua evangelização. A educação do povo não era laica nem pública e estava praticamente abandonada. D. Pedro II (o monarca-filósofo, assim era conhecido por seu apreço aos livros), tentou descentralizar a responsabilidade com o ensino primário