Auditoria
INTRODUÇÃO
As descobertas de escândalos contábeis que abalaram o mercado internacional, têm despertado no mundo corporativo a conscientização sobre a necessidade de confiabilidade das informações e transparência na gestão de negócios. Irregularidades ocorridas por intermédio de atos ilícitos ou mesmo conflito entre diretores têm demonstrado que ferramentas importantes no combate às fraudes, como controles internos, transparência e governança corporativa, são tópicos ainda a serem desenvolvidos no Brasil.
A partir da demanda de informações contábeis confiáveis, estabeleceram-se diversas diretrizes a serem observadas na implantação de sistemas de controles internos nas empresas. A observância destas diretrizes conduz à eficiência operacional, possibilitando a revisão e o planejamento da movimentação dos processos dentro das empresas.
A relação entre controles e governança corporativa é estreita. Padrões de conduta têm sido impostos às empresas, por parte de órgãos normatizadores e legislações. Vários profissionais têm adaptado seus métodos às novas demandas. Cahan e Zhang (2006), em artigo publicado pela The Accounting Review, pesquisaram sobre a auditoria que vem sendo realizada nas empresas ex-clientes da Arthur Andersen, que fechou após envolvimento em escândalos contábeis nos Estados Unidos. Observaram que as empresas de auditoria, em sua grande parte formada pelas big four, têm aconselhado aos ex-clientes da Arthur Andersen a escolha de métodos contábeis mais conservadores.
O objetivo do trabalho é contribuir com a revisão teórica e estrutura conceitual dos controles internos de empresas, analisando suas influências nas demonstrações contábeis e eficiência operacional.
A metodologia que norteou o estudo foi a revisão literária contendo obras e artigos atuais sobre o assunto. As principais referências foram: Almeida, Attie, Borgerth, Bragg, Desai, Lander, Lima, Mautz, O´Gara e Perez