Auditoria Interna
Resolveu refletir sobre o que é ser auditor e como resultado, assimilou a responsabilidade pedagógica e curativa com que há-de pautar as suas auditorias.
Certo dia, numa organização, um auditor no decorrer de um trabalho, constatou determinada situação. Mais tarde, num momento próprio, iniciou uma reflexão cujos contornos não seriam mais do que uma auditoria a si próprio…
Deu assim inicio a uma sequência de perguntas que fazia a si mesmo, começando a sentir um crescente desconforto por saber que a cada resposta, nova pergunta seria colocada, porque no seu intimo sabia que poderia chegar a uma altura, em que lhe seria muito difícil explicar-se, o último porquê…Estranha sensação de masoquismo, submeter-se a si próprio a uma auditoria…
Voltando à constatação que motivou este exercício de auto-reflexão, foi–se questionando: Porque é que ele fez mal? Outras pessoas na mesma situação fariam o mesmo? Se sim, não será o processo que está mal? Se o processo está bem, foi por desconhecimento do processo? Os que fariam o mesmo na mesma situação, também o fariam assim, por desconhecerem o processo?
Afinal será o processo que está errado? Será um erro por ausência ou insuficiência de formação sobre o processo? Ou seria um erro por negligência ou desleixo da pessoa?
Em menos do que 5 segundos de reflexão, já havia encontrado 3 alternativas para a causa da constatação… Então pensou: qualquer que seja a causa, todas estas situações devem ser prevenidas.
Quem exerce as mais variadas funções numa organização, deve estar capacitado para fazê-lo, por isso deve ter formação teórica e saber aplicá-la na prática, de forma a conhecer o processo e tentar melhorá-lo todos os dias. Só cumprindo estes requisitos que garantem as condições mínimas para o normal exercício da função, é que se pode responsabilizar ou, dar os parabéns, por aquilo que se faz e que tem impacto na organização.
Continuando a