auditoria em segurança
Marcy José de Campos Verde, CPP(*)
O maior objetivo da segurança é impedir a concretização do risco, seja ele qual for. Os três elementos que compõem o triângulo do crime são a capacidade ou técnica, a motivação ou desejo e a oportunidade.
Não existe barreira intransponível, ela apenas retarda ou dificulta a ação de um intruso. Toda barreira física pode ser ultrapassada, desde que haja determinação, tempo suficiente, ferramentas eficazes e habilidade no seu uso.
O planejador deve elaborar um sistema de barreiras em profundidade, aliando as barreiras físicas, eletrônicas e humanas, de tal forma, que o somatório dos tempos de retardo, de cada barreira, nos dê o resultado esperado, de modo que a detecção e a respectiva reação possam acontecer.
A força do sistema de segurança é medido através da aplicação de tensão no seu ponto mais fraco, por exemplo se tivermos uma corrente com fortes elos interligados e aplicarmos uma força superior a sua resistência, ela se romperá no seu elo mais fraco e exporá o sistema ao risco.
Ao redor do mundo, os negócios se vêem impactados por eventos previsíveis e imprevisíveis. Diariamente as empresas lutam por sobreviver e conquistar o mercado. Não necessariamente sobrevivem as mais fortes, mas sim as que conhecem suas vulnerabilidades e se preparam adequadamente.
Como comentávamos em nosso artigo anterior, o profissional de segurança que for designado pela alta gestão para elaborar um planejamento em segurança, a partir da análise de risco, não deve esquecer de elaborar um processo de auditoria, pois da mesma forma que as condições externas e internas do local a ser protegido podem ser alteradas, os processos também podem sofrer modificações, não se esquecendo da população fixa e flutuante que habitam o empreendimento, ou seja as condições de segurança devem ser planejadas e implementadas de acordo com o negócio em questão, ou seja as condições se alteram e a segurança deve acompanhar esta mudança.
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