Atuação em ambulatório de assistência de enfermagem aos idosos como ferramenta de aprendizado em comunicação
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Comunicação: importante ferramenta na assistência de enfermagem aos idosos em ambulatório. Estudos mostram que a população está envelhecendo em todo o mundo, só no Brasil de 1990 a 2000 a população idosa cresceu 17% e hoje corresponde a 20 milhões de pessoas estima-se que em 2025 a população idosa será de 32 milhões de habitantes, o que mostra que os serviços de saúde devem se preparar para tratar a população idosa. (1) Para o cuidado com o idoso é importante levar em conta que esse pacientes carregam particularidades no que tangem as suas necessidades individuais, aspectos orgânicos, psíquicos, sociais e políticos. Sendo capaz de analisar esses aspectos a Enfermeira pode perceber suas necessidades biopsicossociais tornando a assistência eficaz. É nesse momento de percepção do paciente que a assistência pode falhar deixando o cuidado com paciente negligenciado, para que isso não aconteça é importante o aprimoramento quanto à comunicação com o paciente idoso, ou seja, o relacionamento enfermeiro-paciente aqui torna-se ferramenta indispensável para o cuidado de enfermagem. (2) Pensando nos pontos levantados anteriormente é que alunos atuam no ambulatório de assistência de enfermagem ao idoso, onde através de consultas de enfermagem com a população idosa local os alunos discutem caso com a preceptora, se aprofundam em temas que tangem a geriatria e gerontologia e aprendem com os paciente o quão eficaz a boa relação enfermeiro-paciente é no tratamento dos idosos. (2) (3)
A comunicação não verbal nas consultas de enfermagem realizadas nesse ambulatório explicitam o quão complicado pode ser o acesso ao que o paciente tem realmente a tratar, já que geralmente o idoso é posto à margem da sociedade. Nesse ponto então, merece destacar que o cuidado engloba as ações do profissional/estudante em dois âmbitos: profissional e pessoal. O reflexo dessas esferas são percebidos no relacionamento idoso-enfermeiro, perpassando pela subjetividade do profissional que