ATUAÇÃO DAS MASSAS DE AR NO BRASIL
O que difere uma massa de ar de outra massa são a temperatura (quente ou fria) e a umidade (seca ou úmida). Quanto à temperatura, elas podem ser equatoriais (quentes) ou polares (frias). Já em relação à umidade, as massas podem ser marítimas (úmidas) ou continentais (secas), exceto quando se formam em regiões de florestas equatoriais, onde há grande umidade em virtude do processo de evapotranspiração.
De acordo com o deslocamento, as massas de ar vão sendo destituídas de suas características originais, que acontece quando ocorre o encontro de duas massas distintas, fato que dá origem às frentes.
Massa Equatorial continental (MeC) Originária da Amazônia ocidental – área de baixa latitude e muitos rios, a MeC é uma massa de ar quente, úmido e instável. É a que exerce maior influência no Brasil: atinge praticamente todas as regiões durante o verão no hemisfério sul, provocando chuvas.
Na Amazônia, as elevadas temperaturas e as altas taxas de umidade, decorrentes da atuação dessa massa de ar, são responsáveis pelos elevados índices pluviométricos da região. No inverno, a MeC recua e sua ação fica restrita à Amazônia ocidental.
Massa Tropical atlântica (MtA) De ar quente e úmido, a MtA origina-se no atlântico sul. Formadora dos ventos alísios de sudeste, atua na faixa litorânea brasileira, que se estende da região sul à região nordeste, e é praticamente constante no decorrer do ano. Durante o inverno, a MtA encontra a única massa de ar frio e úmido que atua no Brasil, a massa polar atlântica (MpA).
Esse encontro provoca chuvas frontais no litoral nordestino. Por isso é comum