atuação da policia em conflitos
As principais palavras de ordem contestavam o poder concedido à Fifa na realização dos jogos (como a aprovação da Lei Geral da Copa, no Congresso, ano passado), além de contrapor o dinheiro gasto na construção dos estádios na Copa das Confederações - foram R$ 4,9 bilhões nas seis sedes - com outras demandas sociais. Só o estádio de Brasília custou R$ 1,2 bilhão.
"É muita corrupção na Fifa e no governo brasileiro. O povo está passando fome e não podemos ficar aqui calados vendo isso. Falta investimento em transporte, saúde, educação, emprego", dizia o estudante Luiz Otávio, 23 anos.grupo, formado essencialmente por universitários e secundaristas, chegou na frente do estádio às 12h, horário em que os portões estavam previstos para serem abertos para torcedores. Um contingente do Batalhão de Choque cercou os estudantes, atirando bombas de efeito moral para dissipar a multidão.
Sprays de pimenta também foram jorrados em manifestantes, em cenas que se assemelharam aos recentes protestos ocorridos em São Paulo, por conta do aumento da tarifa de ônibus.
"Sem violência! sem violência!", gritavam os estudantes, entre outras palavras de ordem. Meia hora após o início do protesto, o grupo conseguiu contornar o efetivo policial e se aproximar da entrada do estádio.
"O governo do Distrito Federal não cuida do transporte. Estamos pagando R$ 2 de tarifa no plano piloto e R$ 3 nas cidades satélites para pegar um coletivo sem condições. São Paulo está dando o exemplo. Basta de passividade", disse a estudante de psicologia Naiara Nunes, de 24 anos.
A PM conseguiu controlar a