Atuação da microcorrentes no processo de regeneração muscular
MILANO, T. S1,2; BONFIM, F.1; BARBIERI, R.1; SQUISATTO, M.1; MORSOLETO, M. J. M. S.1,3
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Centro Universitário Hermínio Ometto – UNIARARAS, Araras, SP.; Discente; Orientador
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tatimilano@bol.com.br , mjmorsoleto@yahoo.com
INTRODUÇÃO O processo de lesão muscular é marcado por uma intensa desorganização do tecido levando à degeneração da fibra muscular, destruição da lâmina basal, ruptura dos retículos endoplasmáticos e de mitocôndrias, alterações do nível de cálcio, autodigestão e morte celular (TIDBALL, 1995; HUARD et al., 2002; OLIVEIRA, 2004). Assim, a entrada excessiva de cálcio leva à perda da homeostase e com isso a degeneração da fibra muscular (FERRARI et al, 2005). A manifestação clinica da lesão irá depender de fatores como a severidade e natureza que irá classificá-la em três categorias, sendo leve quando apresenta poucas fibras lesadas, moderada quando apresentar grande extensão de lesão muscular e perda de força e severa quando há extensa lesão muscular resultando em perda de função (FERRARI et al, 2005). Já o processo de regeneração e reparo da fibra muscular é marcado por processos catabólicos nos quais se observam atuação das células miogênicas envolvendo-se na reposição da fibra danificada e das células inflamatórias que removem os restos celulares (GROUNDS, 1991). O sucesso do processo de regeneração muscular envolve revascularização, infiltração celular, fagocitose das células ou fragmentos danificados, proliferação e fusão das células precursoras do músculo, que representam as células satélites, e da reinervação (FERRARI, et al, 2005). A microcorrente é uma corrente polarizada de baixa amperagem que acelera a produção do trifosfato de adenosina (ATP), sendo essa molécula responsável pela síntese protéica e regeneração tecidual devido a sua participação em todos os processos energéticos da célula (OLIVEIRA, et al, 2004). A estimulação elétrica afeta a cicatrização dos