Atualidades no mundo contemporâneo
É um país da Europa oriental e atualmente está em meio a um complicado conflito. Tudo começou quando, no dia 21 de novembro de 2013, o país recusou a sua participação na União Europeia, um bloco económico e político com características únicas, constituída por 28 países europeus, que, em conjunto, formam grande parte do continente europeu. A justificativa do governo ucraniano, em primeiro momento, foi de que estava buscando estreitar as relações com a Russia, que não faz parte da UE, entretanto, houve boatos de que a Russia estaria fortemente pressionando a Ucrania, ameaçando-a até de cortar o gás.
Diante da desistência repentina da entrada do país a UE, a população se revoltou e começou a se manifestar na cidade de Kiev, capital da Ucrania. O ex-presidente ucraniano Viktor Yanukovich resolveu justificar o polêmico ato ao público, dizendo, de um ponto de vista neoliberal, que a União Europeia possui regras muito rígidas para que o país, com uma economia ainda tão frágil, conseguisse acompanhar adequadamente e ter bons resultados. A população, ao contrário, afirma que existem países com economia tão frágil quanto a Ucrania, que estão se dando muito bem no bloco.
Por conta dessa situação, a tensão entre a União Europeia e a Russia se encontra cada vez maior. De um lado, o presidente russo Vladimir Putin acusa a UE de estar interferindo no conflito que separa governo e a oposição e afirma que não interferirá no mesmo e ainda reduzirá o preço do gás para os ucranianos, mesmo que não saia vitorioso no conflito. Do outro lado, a União Europeia, que interpreta essa aproximação dos russos a região ucraniana como uma tentativa de não perder a sua zona de influência.
No dia 28/02/14, o primeiro-ministro da Ucrânia, Mykola Azarov, renunciou, em meio à sessão do Parlamento convocada pelo presidente Viktor Yanukovich para tentar resolver a crise política no país. Azarov afirmou que deixou o governo devido aos riscos à economia provocados pelos protestos,