Santiago Calatrava
Teoria e História da Arquitetura e Urbanismo III
Para que se possa entender a Arquitetura Moderna, devemos ter em mente que este termo deve ser usado como uma definição genérica, pois está ligado não só à um, mas a vários movimentos e escolas arquitetônicas durante parte do século XX (principalmente entre as décadas 10 e 50).
Uma característica interessante no Modernismo, é de não existir um modelo ideário único. As características desse estilo foram presentes em diversas origens, como na renomeada Bauhaus (Alemanha); com o arquiteto francês Le Corbusier; ou com Frank Lloyd Wright nos Estados Unidos. Todas essas origens encontraram nos CIAM (Congresso Internacional de Arquitetura Moderna) tendências, criando assim alguns pontos em comuns neste estilo. Entretanto, é possível encontrar historiadores que defendem que este estilo teve origem histórica, em movimentos ocorridos em meados de XIX, como o Arts & Crafts.
O Modernismo trouxe como princípio impactante, a renovação da arquitetura, rejeitando toda a arquitetura anterior ao movimento. Este discurso de rompimento com a história, foi usado inclusive em discursos por arquitetos, como o renomeado Le Corbusier. Isto veio a ser criticado logo em seguida no Pós-modernismo, que revalorizou a história como um de seus pontos. Outros pontos do Modernismo foram a obsessão pela renovação total; uma negação sem limites, onde o novo torna-se rapidamente antigo (a negação também torna-se uma criação); de uma criação sem tradição; e a exaltação do “eu”.
Modernismo no Brasil
Surgindo no Brasil por meio de manifestantes Vanguardas no início do século XX, principalmente na cidade de São Paulo, o movimento deu uma grande inovada no quadro estético, no qual houve a iniciação de tendências já existentes pelo mundo, fundamentadas na valorização da realidade nacional, não se limitou apenas a áreas específicas, e sim algo cultural com larga escala global sobre suas áreas de atuações