atual
A assumir em 1990, o novo governo tinha a sua disposição a experiência de 15 anos em programas diversificados de alimentação e nutrição e um diagnostico atualizado da situação nutricional no país. Em vez de usar esta base para aprimorar a política de nutrição e expurga-la das falhas anteriores, procedeu o novo governo à dissolução ou simples abandono de quase todos os programas. (Manteve-se apenas o Pnae e o Pat, com poucas alterações.)
O Pnae anunciou a meta de 30 milhões de escolares 200 dias e 460.000 toneladas de alimentos, mas limitou-se adquirir ao redor de 130.000 toneladas\ano em 1990 e 1991 e 93.000 em 1992, oferecendo 60 dias merenda por ano em 1990 e 1991 e 32 dias em 1992. O Paie, acoplado ap Pnae, cumpriu apenas 16% de suas metas e foi desativado em 1991.
O PSA distribuiu apenas 17% da quantidade de alimentos necessários em 1990 e 10% em 1991.
O Pniam, além da insuficiência de recursos, ficou sem coordenação entre agosto de 1992 e junho de 1993. Atualmente o programa vem coordenando a Iniciativa Hospital Amigo da Criança, lançado pela Unicef, que representa um esforço internacional para incentivar o aleitamento materno.
No Pcbe o governo adquiriu apenas 86,8% do iodo de potássio necessário em 1990 e 55% em 1991.
Quando p PAT, com o desmonte da equipe responsável no Ministério do Trabalho, o registro de informações ficou prejudicado a partir de 1990.
A Inovação introduzida no final de 1990 foi o programa emergencial Gente da Gente, utilizando estoque público de alimentos para distribuição de uma cesta mensal de 16 kg a 655.000 família nordestinas atingidas pela seca, cobrindo 20% das suas necessidades proteicas e calóricas.
Em março de 1993, face ás conclusões de uma comissão integrada por membros do governo e da sociedade civil, foi criado o Conselho de Segurança Alimentar (Consea), que elaborou o Plano de Combate a Fome e a Miséria, elegendo quatro prioridades:
Combate a desnutrição materno- infantil: O