Regime Ditatorial (1964 – 1985) O Golpe Militar de 1964 deu início ao período ditatorial no Brasil. Em 19 de março, foi organizada uma manifestação contra as intenções de João Goulart, presidente do país na época. Essa manifestação foi a Marcha da Família com Deus pela Liberdade, que reuniu milhares de pessoas pelas ruas do centro da cidade de São Paulo. Durante o governo de Goulart, o clima de crise e as tensões sociais apenas aumentavam a cada dia. Em 31 de março de 1964, tropas de Minas Gerais e São Paulo saíram às ruas e, para evitar uma guerra civil, João Goulart deixou o país. Os militares tomaram o poder e, em 9 de abril, foi decretado o Ato Institucional N°1 (AI-1). Este ato cassou mandatos políticos de opositores ao regime militar e tirou a estabilidade de funcionários públicos. Jovens estudantes e intelectuais começaram a se manifestar contra o regime ditatorial. Essas manifestações, porém, eram violentamente reprimidas. Em março de 1968, estudantes reclamavam em um restaurante sobre os preços elevados das refeições. Para conter o conflito, o comandante Aloísio Raposo atirou no jovem de 17 anos Edson Luís de Lima Souto. Em 26 de junho de 1968, os militares permitiram uma passeata popular no bairro central do Rio de Janeiro. No decorrer da manifestação, 100.000 pessoas lutavam contra a repressão ditatorial do regime militar. Após esse acontecimento, o então presidente Arthur Costa e Silva reuniu-se com os líderes estudantis Franklin Martins e Marcos Medeiros. Esses estudantes pediram o fim da ditadura e a anistia aos jovens presos nas manifestações. Costa e Silva ignorou os pedidos e, para conter esses atos, aprovou o Ato Institucional N° 5 (AI-5), que proibia movimentos sociais e o direito a habeas corpus.
Diretas Já (1983-1984) Em 1979, o regime militar tomou medidas que permitiram o retorno das liberdades democráticas no país. A reforma política abriu espaço para a formação de