Lei da Biossegurança
Os transgênicos são aqueles produtos acrescidos de um novo gene ou fragmento de DNA para que desenvolva uma característica em particular, como mudanças do valor nutricional ou resistência a pragas.
A polêmica em torno do plantio e da comercialização dos transgênicos passa pelos campos econômico, social e ambiental. Os defensores dos OGM argumentam que a biotecnologia aumentaria a produção de alimentos, o que, por sua vez, reduziria a quantidade de brasileiros vítimas da fome.
No outro lado, estão os críticos dos transgênicos. Ambientalistas e algumas organizações de cientistas argumentam que seus efeitos na saúde humana e no meio ambiente ainda são desconhecidos.
Estamos vivenciando um período de grande modificação na forma de produção de alimentos e outras matérias primas para a sociedade humana. No entanto, da maneira como essas modificações vêm se processando, as inovações biotecnológicas para a agricultura, até o momento, não têm produzido qualquer coisa significativamente distinta em termos de benefício para a humanidade que justifique os riscos de sua implementação rápida desprovida de uma avaliação séria de custos e benefícios para esta e gerações futuras. Altieri (1998) apresenta um conjunto de razões porque a biotecnologia não garantirá a segurança alimentar, não protegerá o ambiente e não reduzirá a pobreza no terceiro mundo. Além disso, nada se sabe a respeito da possibilidade de efeitos da ingestão continuada de transgênicos e/ou derivados a médio e longo prazo sobre a saúde humana. No entanto, circunstâncias econômicas poderão impor a toda a população a ingestão desses alimentos.
Uma vez que o conceito de risco pode ser enunciado como o produto do grau de dano possível pela probabilidade desse dano ocorrer, é necessário analisar até que ponto conhecemos as duas