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Por admin
As escolas serão cada vez mais empresas e as empresas serão cada vez mais escolas.
Romeo Deon Busarello (*)
As escolas definitivamente deixarão de ser o único lugar onde você aprende e as empresas deixaram de ser o único lugar onde você trabalha. Outros atores ainda vão se apresentar. A prova inconteste é o crescimento das universidades corporativas, que no Brasil já somam mais de 200. Neste caso, me refiro à s escolas de negócios que preparam profissionais para as mais diferentes áreas do conhecimento corporativo. As empresas hoje sabem mais do que as escolas que, na realidade, passam a se tornar social club onde os alunos vão para se relacionar e robustecer rede.
O aluno que freqüenta uma boa escola de negócios não está muito interessado em saber sobre ? ele está interessado em saber como. E aà o conflito entre alunos, escola e professor é abrasivo. As boas escolas de negócios do Brasil para obterem este conhecimento seguem rigorosamente as regulamentações do MEC, que por sua vez tem critérios de avaliação diferentes do mundo dos negócios.
Já as empresas necessitam cada vez mais de profissionais especialistas que dominem assuntos emergentes e que ainda não possuem cursos estruturados na academia. Várias destas disciplinas surgiram nos últimos quatro anos e são vitais para este novo Brasil com ?z? que está se apresentando para as corporações.
Vamos aos exemplos: profissionais de relações com investidores, profissionais de internet, profissionais de governança corporativa, de sustentabilidade, de segurança em TI, contador com conhecimento em USA gap. Na década de 80, um profissional que se formasse em qualquer curso de graduação de economia, administração, contábeis e marketing usaria aproximadamente 60% de tudo o que aprendeu no seu cotidiano empresarial. Hoje, o indivÃduo termina um curso de quatro anos em uma das especialidades acima e vai usar apenas 2%. Sim, porque, a cada dois anos, tudo o que