ATPS
I. Os precursores
A. Antiguidade
Na Grécia antiga, as primeiras referências aparecem com Aristóteles (384-322 aC.) em seus estudos da administração privada e das finanças públicas. Platão (427-347 aC.) e Xenofonte (440-335 aC.) também teceram algumas considerações de ordem econômica, sendo que o último aparentemente cunhou o termo oikonomia, no sentido de gestão dos bens privados.
Roma não deixou nenhum escrito notável na área econômica. Até a era dos descobrimentos encontramos poucos trabalhos de destaque A maioria dos escritos faz parte do estudo da Filosofia Social, da Moral e da Ética. Podemos citar São Tomás de Aquino (1225-1274) e a condenação dos juros (ou da usura).
B. Mercantilismo
É a primeira escola econômica. A partir do século XVI começas as preocupações sobre como fomentar o comércio exterior e entesourar riquezas. O acúmulo de metais adquire grande importância e aparecem relatos mais apurados sobre a moeda. Considerava-se que um governo seria mais forte e poderoso quanto maior fosse seu estoque de metais preciosos. Assim, a política mercantilista acabou estimulando guerras, exacerbou o nacionalismo e manteve a presença do Estado forte e constante na vida econômica.
C. Fisiocracia
Na França do século XVIII essa escola de pensamento elaborou trabalhos importantes. Os fisiocratas sustentavam que a terra era a única fonte de riqueza e que havia uma ordem natural que fazia com que o universo fosse regido por leis naturais, universais, imutáveis e absolutas desejadas pela Providência Divina para a felicidade dos homens.
O Dr. Francois Quesnay (1694-1774), autor da obra Tableau Économique (Quadro econômico – 1758) foi o primeiro a dividir a economia em setores (órgãos), mostrando a relação (fluxos) entre eles. Podemos dizer que esta obra serviu de inspiração para o sistema de circulação da moeda output-input criado por Wassily Leontief em 1940.
A fisiocracia nasceu como reação ao mercantilismo, sugerindo que a regulação governamental não