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A sociedade feudal consistia em três classes: Sacerdotes, guerreiros, trabalhadores, sendo que o homem que trabalhava produzia para ambas as outras classes. E esse trabalho era agrícola e realizado nos Feudos. Em cada propriedade tinha um senhor feudal, que viviam sempre em um castelo ou em casas grandes sempre bem protegidas.
Segundo Huberman, as terras de plantios se dividiam em duas partes: Uma, parte pertencia ao senhor feudal; A segunda ficava em poder dos trabalhadores que cultivavam a terra.
O historiador ressalta a vida miserável que vivia o camponês. Trabalhando muito, mais conseguindo apenas o suficiente para se viver, talvez tivesse vivido melhor se não tivesse que trabalhar na vassalagem. Mas qual a necessidade de um nobre ter tantos vassalos? Segundo o historiador, apenas a terra, era a chave da fortuna de um homem, por isso não é de se surpreender que o período feudal tivesse sido um período de guerras. Para vencer essas guerras, buscavam fazer alianças militares em troca de concessão de faixas de terras. A pessoa que arrendava a terra e era uma obrigação, em momentos de guerras, prestar serviços militares ou mandando representante.
Outro aspecto mostrado pelo autor é a Igreja. A Igreja era a organização mais poderosa, maior mais antiga que qualquer coroa. E possuía a maior riqueza da época, a terra. A Igreja também era um senhor feudal, distribuindo faixas de terras a servos. Muitos historiadores argumentam que a Igreja, como senhor feudal, não era melhor do que os piores feudatários.
Outro aspecto é que na idade média poucos possuíam dinheiro a não ser a igreja que tinha em seus cofres um verdadeiro tesouro, e os homens que possuíam não tinham onde emprega-lo, pois adquiriam as coisas por meio do escambo, sendo assim o dinheiro era um bem inativo. Até que entra em cena o comerciante, que com o movimento das cruzadas muda a auto suficiência dos feudos para o inicio das transações financeiras,