ATPS
N a abertura do evento, foi registrado que o serviço social brasileiro tem contribuído para pensar um trabalho multidisciplinar nas unidades prisionais brasileiras e o Trabalho interdisciplinar nas políticas públicas no sistema prisional: articulando redes e construindo laços sociais", em que a conselheira do CRESS-SP, Adriana , falou sobre o papel e os desafios do/a assistente social no sistema prisional. A palestrante dividiu a fala em duas partes: as reflexões sobre o/a assistente social no trabalho interdisciplinar; e o debate sobre qual é o projeto de serviço social vigente no Brasil a lógica da segurança pública consiste em mantê-los disciplinados em um presídio, sem acesso a suas famílias e aos direitos básicos. “São estruturas edificadas para o disciplinamento e apenas afasta o sujeito do meio social, construindo um imaginário social de lados opostos de uma mesma moeda: o perigoso e a sociedade, como se esta possuísse uma espécie de harmonia, e cujo sujeito destoasse daquele todo funcional que estaria em pleno e perfeito funcionamento”, acrescenta. "É importante destacar a atuação profissional na articulação entre família-sociedade-sistema prisional, já que passamos por um processo de desumanização no sistema carcerário brasileiro, que está longe de promover a recuperação e reinserção desse segmento populacional na sociedade”, aonde colocou o enfrentamento das violações de direitos humanos das pessoas em privação de liberdade como pauta prioritária para a sociedade brasileira.
Os assistentes, que servem para efetivar os direitos humanos nestes locais, são tratados muitas vezes como subordinados