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A palavra "célula" vem do latim: cellula (quarto pequeno). O nome descrito para a menor estrutura viva foi escolhido por Robert Hooke. Em um livro que publicou em 1665, ele comparou as células da cortiça com os pequenos quartos onde os monges viviam.
O trabalho realizado em uma célula é semelhante ao que acontece em uma fábrica de televisores. Através dos portões, dá-se a entrada de diversos tipos de peças destinados a linha de montagem. Para a fabricação e montagem dos aparelhos, são necessários energia e operários habilitados. É preciso ainda um setor de embalagem para preparar a expedição do que é produzido e uma diretoria para comandar todo o complexo fabril e manter o relacionamento com o mundo externo. Tudo dentro dos limites representados pelo muro da fábrica.
A célula possui setores semelhantes aos de uma fábrica. Um limite celular, representado pela membrana plasmática, separa o conteúdo da célula, o citoplasma do meio externo. O citoplasma, constituído por organóides e hialoplasma, um material viscoso, representa a “diretoria” da célula.
Toda fábrica possui seu ambiente geral de trabalho, onde se encontram os corredores de circulação, os operários, as máquinas e as diversas seções que caracterizam essa indústria. Na célula, o ambiente geral de trabalho é conhecido como citoplasma . É nele que ocorrem as reações químicas vitais para a célula.
O hialoplasma é o meio que envolve os organóides, formado por água e diversas substâncias dissolvidas. Os organóides e suas principais funções são:
• Retículo endoplasmático: apresenta mudança na forma, de acordo com o estado funcional da célula. Substâncias nele produzidas podem circular pelos sacos achatados e túbulos e, ao se acumular em um determinado local, podem distender as paredes membranosas, fazendo surgir um vacúolo ou uma vesícula.
• Ribossomos: são os fabricantes de proteínas das células, constituídos por RNA (um tipo de ácido nucleico) e proteína.