Atps

1. Introdução
Para ser competitivo nesse mundo globalizado, tornou-se essencial que as organizações realizem uma mudança profunda em seus paradigmas. As novas regras são: especialização, inovação, rapidez, serviços de alta qualidade, melhoria e alta aplicação de novos conhecimentos. A busca por desempenhos empresariais eficientes e eficazes, principalmente nos ambientes competitivos e turbulentos, exige a formulação de estratégias calcadas numa visão de redes organizacionais integradas, com a adequada flexibilidade e conectividade para permitir a rápida correção de rumos nos processos de planejamento, gerenciamento e operacionalização técnico-administrativos. A inovação tecnológica vem inserindo meios de produção cada vez mais sofisticados, o que se traduz em grandes perdas de faturamento e rentabilidade quando ocorrem paralisações não programadas. Tal realidade exige da engenharia de manutenção uma nova postura para estender ao máximo os intervalos entre as falhas operacionais, reduzindo ao mínimo o prazo necessário para os reparos. A engenharia de manutenção ainda padece de direcionamentos corporativos estabelecidos um tanto a esmo, de forma bastante desordenada e pulverizada. É fundamental passar a integrar todos os esforços dentro de uma proposta de modelagem que permita o controle de custos de manutenção, garantindo-a responsável pelo gerenciamento de indicadores e resultados esperados no plano estratégico corporativo.
2. Engenharia da Manutenção
Segundo a ABNT, manutenção é a combinação de todas as ações técnicas e administrativas destinadas a manter ou recolocar um item em estado no qual este possa desempenhar uma função requerida (NRB 5462, 1994). Este termo começou a ser utilizado com o advento da Revolução Industrial onde se originou os meios de produção industrial. Os produtos não tinham controle de qualidade e a manutenção era corretiva, sendo está à primeira geração. Com o advento da II Guerra Mundial, o nível de exigências na qualidade dos