Atps
Av. Invernada,595 - Vera Cruz – Valinhos/SP – CEP:13271- 450 (19)35124900
WWW.unianhanguera.edu.br
0800 941 4444
ATPS
FILOSOFIA ETAPA 03
A CRISE DA MODERNIDADE E A PÓS-MODERNIDADE. EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIONAIS
Professora Inês
DATA: 07/11/2011
Claudia Regina Lopes Barbosa: 1102001762
Cristiane Aparecida Casoni Silva: 1102001771
Marilene Maria Sobral: 2321372152
Pamela Maria do Prado: 1102000075
Sonia Aparecida Sousa: 1102000082
A Crise na Modernidade e a Pós-modernidade. Educação das relações étnico-raciais.
Cerca de 80% dos jovens da periferia já sofreram violência policial. A cada quatro pessoas mortas pela policia, três são negras. Nas universidades brasileiras apenas 2% são negros, a cada 4 horas um negro morre na cidade de São Paulo – relato de Pedro Alfredo, mais um sobrevivente.
Em 1999, Arivaldo Lima, um estudante negro, cursando doutorado em Antropologia na universidade de Brasília foi reprovado em uma disciplina obrigatória. Tratava-se do primeiro estudante negro a participar do programa e também o primeiro caso de reprovação desse curso.
O episodio ficou conhecido como Caso Ari e motivou a elaboração de um programa de cotas para pessoas negras na UNB.
A primeira versão da proposta de cotas previa a reserva de 20% das vagas para estudantes que se declaram negros e a medida teria validade de 10 anos.
Em movimento organizado pelos estudantes em 1999, indígenas solicitaram sua inclusão no projeto de cotas.
Hoje a UNB reserva 10 vagas de cada vestibular para estudantes indígenas. Em 2000, por iniciativa do programa “A Cor da Universidade”, realiza-se o primeiro censo racial da universidade de Brasília, confirmando o caso de exclusão racial que há décadas vinha sendo denunciado por ativistas e pesquisadores.
Somente em 2000, após dois anos de luta do Caso Ari foi concluído e a universidade anunciou a reprovação do aluno.