atps st
Breve contexto sócio-histórico: dois pontos da Saúde Ocupacional para a Saúde do Trabalhador.
Na enunciação da Saúde Ocupacional, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) e a Organização Mundial da Saúde (OMS), ao tratarem da ST, utilizaram termos como prevenção e proteção do trabalhador(5) . Nas décadas de 30 e 40 do século passado houve crescimento da tecnologia industrial, mudanças de processos de trabalho, agravos à saúde e mortes no trabalho(6,7). A Medicina do Trabalho tornou-se insuficiente para manter o indivíduo saudável e reproduzir a força de trabalho exigida. Então, surgiu a concepção de Saúde Ocupacional (SO).
A preocupação das equipes de saúde reduzia-se à racionalidade científica, passou a intervir no ambientes de trabalho com a finalidade de controlar os riscos ambientais. e para isso eram necessárias ações multiprofissionais articuladas e com metas definidas; porém até hoje essas ações são desarticuladas, persistindo o modelo biologicista de atenção à saúde, enquanto o trabalhador permanece como um objeto no ambiente de trabalho(7,8) A insuficiência do modelo da SO nas relações trabalho/saúde é uma realidade mundial. A perspectiva da promoção da saúde e prevenção dos riscos ocupacionais, como lógica da Saúde Pública, incorporou-se ao campo da ST a partir da criação do SUS, em 1988(2). De certa maneira, considerando-se as bases propostas mundialmente pela OIT e pela OMS, estava se consolidando a ST. No final da década de noventa e ate aqui ocorreu varias mudanças nas normas regulamentadoras (que determinam a atuação dos serviços de segurança e ST) e no incentivo à formação de especialistas na área de segurança e ST. O campo da ST é uma área de conhecimento que vem sendo construída Apesar de terem ocorrido avanços nas ações da ST no âmbito do SUS, O controle da saúde preconizado pela SO, assumido também pela ST, resume-se a adequar o ambiente de trabalho ao homem , sem considerar a individualidade, daí a importância dos exames