Atps meio ambiente e sustentabilidade - anhanguera 2
O projeto de sustentabilidade escolhido pelo grupo visa à mudança no cenário da periferia do município de Mauá, localizado na Grande São Paulo, mais especificamente no ABC Paulista. Em 2010, as fortes chuvas características do período de verão assolaram cerca de 40% do território urbano daquela cidade. Essa região degradada se encontra em área de encostas é conhecida como Jardim Zaíra e está densamente ocupada por casas de alvenaria precária ou mesmo barracos.
Conforme os veículos de comunicação que acompanharam a situação de Mauá no início de 2010, o volume médio diário de 70 ml proporcionou a sedimentação dos morros, fazendo com que as habitações deslizassem. Cinco pessoas morreram, 700 famílias até hoje se encontram desabrigadas e outras tiveram de se mudar para regiões periféricas de cidades vizinhas.
Acontece que, após dois anos do ocorrido, algumas das famílias desabrigadas tentam reconstruir os barracos nas mesmas encostas, criando ambiente propício para novos acidentes naturais.
A análise final do IPT (Instituto de Pesquisa Tecnológica de São Paulo) aferiu que, além da precariedade das construções (com fundações rasas ou mesmo ausentes), o fator que mais contribuiu para a queda das encostas foram os líquidos provenientes das ligações clandestinas de água e esgoto e a grande quantidade de lixo jogado nas cabeceiras de morros.
Nesse sentido, o projeto em desenvolvimento consiste em oferecer àquela população conhecimento específico sobre embalagens biodegradáveis (oferta que tem crescido no mercado atual) bem como processos de reciclagem. É de conhecimento do grupo que áreas de encostas não podem ser habitadas. Porém, somente o poder público tem o direito garantido de remover as famílias e coibir a construção de novas moradias naquela região. De outro lado, como até o momento o Estado não tomou providências, é pertinente oferecer àquelas pessoas uma maneira de habitar o local sem degradar o meio ambiente.
Justificativa
O Jardim