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As doenças respiratórias constituem importante causa de adoecimento e morte em adultos e crianças no mundo. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), estas doenças representam cerca de 8% do total de mortes em países desenvolvidos e 5% em países em desenvolvimento. A OMS estima ainda que, em 1995, 4,3 milhões de crianças com idade inferior a cinco anos morreram por doenças respiratórias agudas nos países em desenvolvimento, sendo a principal causa as pneumonias. Estas doenças têm também um papel de destaque na morbidade da população, sendo freqüente causa de absenteísmo na escola e no trabalho, além de exercer enorme pressão sobre os serviços de saúde. Estima-se que cerca de 40 milhões de crianças menores de cinco anos adquirem pneumonia anualmente e que entre 5% a 15% dos adultos em países industrializados têm doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). No Brasil, as doenças respiratórias agudas e crônicas também ocupam posição de destaque. Entre as principais causas de internação no Sistema Único de Saúde, em 2001, estas doenças ocuparam o segundo lugar em freqüência, sendo responsáveis por cerca de 16% de todas as internações do sistema. O padrão sazonal do número de internações por doenças respiratórias em geral, observa-se padrão típico para estas doenças em todos os anos: aumento do número de internações no primeiro semestre e diminuição no segundo. Os picos sempre se encontram em meses mais relacionados ao inverno e os vales naqueles mais relacionados ao verão. O mesmo padrão foi observado para as internações por pneumonias e por asma. Assim como a DPOC, houve aumento nas taxas de internação por asma, mas apenas na população menor de cinco anos. A educação ambiental e maior cobertura vacinal são fatores que podem diminuir a incidência de asma, principalmente em crianças. Isto porque a infecção de vias aéreas superiores, pêlo de animais, ácaros e tabagismo, entre outros