Atps fundamentos
Metodológicos do Serviço Social II
Etapa 1
A Reconceituação do Serviço Social
Devido ter suas origens e marcas vinculadas à Igreja Católica, o Serviço Social no Brasil destacou-se em seu início, juntamente como seus profissionais, como agentes que atuavam nas consequências das muitas desigualdades sociais que sempre atingiram a nossa população. Os primeiros profissionais assistentes sociais agiam como agentes técnicos puramente executivos (quase sempre executores terminais das políticas sociais). A atuação do assistente social era de certa forma até mesmo voluntária, paliativa, não havia um planejamento, nem mesmo políticas preventivas.
Havia a necessidade de modernização nos estudos de Serviço Social e na mentalidade do profissional assistente social, necessidade de se propor o atuar de forma ativa e organizada sobre as causas, atuar revolucionariamente sobre o sistema. Reconhecia-se que a teoria do Serviço Social era frágil quanto à compreensão da dinâmica social, das relações de classe, dos grupos sociais, das instituições, era necessária uma reforma no conceito de ser um assistente social.
Para a mudança da metodologia de Serviço Social foi-se agregando os valores da metodologia de trabalho americano, e introduziu nos currículos das escolas o Serviço Social de caso, de grupo, organização social da comunidade, Serviço Social de comunidade, posteriormente desenvolvimento de comunidade.
A reconceituação do Serviço Social passava a ser compreendida na forma de que o agente assistente social teria de adaptar-se a uma nova realidade, a de ser um estudioso das causas sociais, um cooperador de planejamento juntos aos órgãos oficiais do governo, passava pela necessidade de atuar nas causas gerais e principais dos problemas sociais, planejando também medidas preventivas e a promoção do bem-estar da população.
No decorrer das décadas (de 50,60,70) foram realizados diversos encontros e fóruns para o estudo da