ATPS FORMA O DA LITERATURA BRASILEIRA 1
Este trabalho traz relatos e reflexões sobre como trabalhar as Escolas Literárias nas salas de aulas de forma dinâmica e eficaz, para trazer o aluno ao conhecimento de forma significativa.
Sabe-se que a literatura é uma vertente da linguagem e da história que possuem uma importância inquestionável, ao passo que pode ser algo prazeroso ao aluno apreender. Basta que o educador repense suas técnicas expositivas e passe a construir em sala de aula o conhecimento.
ETAPA 01
A carta de Caminha não pode ser considerada um marco para iniciar as obras literárias no Brasil, porque a carta descreve um fato real, onde Pedro Álvares Cabral usa Pero Vaz de Caminha para noticiar uma descoberta contraditória do Brasil. À carta trata de descrever o que viram ao chegar à terra dos índios. O pedido que Caminha faz no último parágrafo da Carta é muitas vezes tido como a primeira tentativa de nepotismo em território brasileiro. O que se verifica é que, na verdade, Caminha apelou a D. Manuel para que libertasse do cárcere o seu genro, casado com sua filha Isabel, preso por assalto e agressão. Os níveis linguísticos mostram um escritor com uma formação graduada e formal da época, usando rimas para fatos reais.
Nesta carta pode se trabalhar com o tema corrupção junto aos alunos evidenciando na literatura uma interdisciplinaridade com História, Sociologia, Filosofia, Geografia e Linguagens.
Evidencia-se a escola do QUINHENTISMO, num viés de literatura de informação, Baseando-se nos padrões estéticos medievais, entretanto, nas crônicas de viagem, como também eram chamados os textos produzidos neste momento histórico, os valores do classicismo são evidentes: as obras eram lidas principalmente na Espanha e em Portugal, para satisfazer a curiosidade dos europeus sobre a Nova Terra e, como não poderia deixar de ser, escritas por comerciantes, militares e viajantes também europeus que, em sua maioria, desejavam enriquecer facilmente. Nas obras era evidente a