ATPS Energia e meio ambiente
Introdução
Os fungos constituem um grupo de microrganismos que têm grande interesse prático e científico para os microbiologistas. Suas manifestações são familiares: todos já viram os crescimentos em laranjas, limões e queijos, nas prateleiras de armazéns. De um modo geral, os fungos incluem os bolores e as leveduras. A palavra bolor tem emprego pouco nítido, sendo usada para designar os mofos, as ferrugens e o carvão.
Enfim, podem ser úteis ao ser humano auxiliando na produção de bens de consumo, mas também prejudicial á saúde causando doenças. O que será abordado abaixo são estudos com bases na reprodução, características, vida, estrutura e utilização desse ser para o beneficio do homem.
Fungos
Micologia ou micetologia e a ciência que estuda os fungos. Os micólogos pesquisam taxonomia sistemática, morfologia, fisiologia, bioquímica, utilidades e os efeitos benéficos e maléficos das espécies de fungos que podem ser parasitas, saprófitos ou decompositores.
Fungos são microrganismos eucariontes, absortivos, imóveis, possuidores de parede celular e células com baixo grau de diferenciação. Além disso, possuem quitina na parede celular e armazenam glicogênio. Estima-se que exista mais de 1,5 milhão de espécies fúngicas no mundo, embora apenas aproximadamente 70.000 tenham sido descritas.
Alguns fungos vivem associados à algas ou à cianobactérias. Essa associação, o mutualismo, é vantajosa para ambos e recebe o nome de líquen. A existência de liquens permite a colonização de novos ambientes, já que estes organismos degradam rochas e auxiliam na formação do solo, propiciando o estabelecimento de novas espécies ao longo do tempo.
É possível dividir os fungos didaticamente em dois grandes grupos gerais:
MACROFUNGOS - representados pelos COGUMELOS, importantes como alimento e em toxicologia (tóxicos e alucinógenos).
MICROFUNGOS - representados pelos BOLORES e LEVEDURAS, com inúmeros aspectos