ATPS Compet Ncias Profissionais
Taguatinga- DF
Abril, 2015
INTRODUÇÃO
Para realizar uma reflexão no âmbito da construção da identidade profissional, do Assistente Social, destacamos alguns dos desafios profissionais enfrentado, relacionados à natureza teórica e prática do serviço social na atualidade. Entender o Serviço Social como profissão mediadora de luta de classes e interventiva na situação social de um país, antes de tudo, prescinde de um entendimento do contexto histórico e cultural da mesma e da forma como a profissão se insere no cotidiano do País. O Serviço Social tem como berço embrionário o início dos anos 90, mais precisamente, em 1930, devido ao processo de industrialização e urbanização, processo esse que imperava no País e obrigava a força dominante (burguesia, oligarquias cafeeiras, Igreja Católica e Estado) a se articular para manutenção da ordem e controle dos cidadãos.
E, observando a trajetória do Serviço Social como profissão, podemos identificar avanços e conquistas ao longo da história. As transformações no mundo do trabalho atingem sem fazer distinção a todas as categorias profissionais ao longo do processo sócio histórico do capitalismo, potencializado pela globalização. Diante destas perspectivas, torna-se importante refletir sobre a identidade do profissional Assistente Social, considerando sua bagagem, seu potencial pessoal e profissional, no desenrolar desta história e sua capacidade de renovação diante das exigências que perpassam seu compromisso ético, sua autonomia relativa, suas necessidades, valores e aspirações pessoais; suas limitações diante das contradições do espaço onde atua sua construção de conhecimentos, enfim, descobrir a sua própria identidade.
DESENVOLVIMENTO
Antecedentes: A origem sob controle estatal
A criação e o funcionamento dos Conselhos de fiscalização das profissões no Brasil tem origem nos anos de 1950, quando o Estado regulamenta profissões e ofícios