atividades bioclimaticas
Se quiséssemos aproveitar esta hora e meia destinada ao tema de maneira eficiente, do ponto de vistapragmático, deveríamos imediatamente apresentar uma lista de receitas técnicas. É claro que durante este intervalo de tempo só conseguiríamos abranger uma pequena parcela do assunto além de tornar a palestra hermética para os não iniciados nas lides arquitetônicas.
Desta forma, contrariando talvez a expectativa de uma parcela de ouvintes, gostaríamos de tecer alguns comentários a respeito do tema.
A partir da chamada “guerra do petróleo” o mundo passou a viver às voltas com a crise energética.Tal acontecimento somente serviu como marco histórico, para fixar oficialmente uma data, 1973, posto que desde algumas décadas já haviam sido previstas as conseqüências do escasseamento inevitável das reservas petrolíferas.
Ocorre, que de repente, tal situação começou a atingir diretamente o bolso das pessoas e daí, então, as reações terem eclodido de maneira tão estrepitosa. Desde então, tem-se ouvido falar muito na utilização das tais energias alternativas, da necessidade de se economizar as energias tradicionais e do aproveitamento dos recursos naturais.
Com relação à arquitetura também fomos assaltados por esse naturalista; aconteceu que são muito antigas as preocupações com a influência dos climas sobre a arquitetura.
Após a eclosão da tal “crise energética” as nossas livrarias passaram a ser invadidas por uma grande quantidade de livros e revistas com títulos de grande apelo publicitário tais como: arquitetura solar,arquitetura ecológica, arquitetura bioclimática, arquitetura alternativa e outras.
No nosso entender, afora servirem para provocar uma renovação de interesses, tais títulos podem encerrar efeitos danosos ou equivocantes. Algumas pessoas têm se comportado perante tais títulos como se estivessem diante de um “novo estilo” e muitos vêm