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Segundo Compagnon, uma das maneiras de se compreender literatura é através da função que ela exerce sobre o leitor. Ao citar Aristóteles, Compagnon nos revela que uma das funções que a literatura exerce é a catártica, pois ela diz respeito aos efeitos que uma determinada obra causa no leitor, além de Aristóteles Compagnon cita Horácio, que diz que, a literatura possuí a função de instruir ou de agradar.
Além de provocar a catarse e instruir ou agradar, a literatura tem a função de aprendizagem, ou seja, proporciona o conhecimento através da experiência literária adquirida pelo leitor. A literatura segundo Compagnon serve para produzir um consenso social, acompanhando e substituindo a religião como ópio do povo, podendo está de acordo com a sociedade, mas também em desacordo e como também acompanhando e perdendo o movimento.
COMPREENSÃO DA LITERATURA: A FORMA DA EXPRESSÃO Foi a partir da metade do século XVIII, que a literatura passou a ter outra definição, essa definição se opunha a ficção a acentuava o belo já concebido antes. Compagnon diz que, além da literatura exercer uma função, e ter uma forma, ela possuí uma maneira diferenciada de expressão, a linguagem literária.
A literatura, segundo Compagnon diferencia-se da linguagem cotidiana por ela ser mais conotativa, ou seja, sistemática, organizada, coerente, densa, complexa, imaginária e estética, ao contrário da linguagem cotidiana que é espontânea. Segundo ele, a literatura irá explorar sem fim prático o material linguístico, passando então a surgir a enunciação da definição formalista de literatura.
Assim, os formalistas russos deram ao uso propriamente literário da língua, a propriedade distintiva do texto literário que é a literariedade. Que segundo Jakobson, será o que vai determinar uma obra ser então literária.