Atividade
Estes vegetais são encontrados em quase todos os ambientes, desde as florestas pluviais extremamente úmidas até as áreas de pouca umidade como o cerrado, a caatinga e o deserto. Crescem nos mais variados substratos naturais ou introduzidos pelo homen.
As briófitas apresentam várias aplicações diretas e indiretas para o homem, são utilizadas como bioindicadores ecológicos, paleoecológicos, de depósitos minerais e da poluição da água e do ar.
Possuem grande importância no início da sucessão ecológica das florestas recém-devastadas sendo responsáveis pela formação e retenção do húmus e a consequente redução do pH do solo, na retenção de água das chuvas e ainda pela formação de um ótimo substrato para a germinação de sementes.
O potencial econômico deste grupo vegetal ainda é pouco conhecido, porém os resultados de nossos projetos poderão também subsidiar estudos nesta área, prinNúcleo de Pesquisa em Briologia
Campylopus
Campylopus
Diretor: Denilson Fernandes Peralta PqC III
Pesquisadores: Olga Yano PqC VI; Sandra Regina Visnadi PqC IV
O Núcleo de Pesquisa em Briologia teve origem na Divisão de Embriófitas do Departamento de Botânica do Estado, criado em 1938, que passou a Instituto de Botânica em 1942. A denominação Núcleo foi adotada em 2009, anteriormente chamava-se Seção de Briologia e Pteridologia, nome recebido em 1978, englobando também o grupo das samambaias.
Sobre as briófitas
As briófitas são o segundo maior grupo de plantas terrestres, atrás apenas das plantas com flores. Atualmente estão sistematizadas em três divisões: antóceros (Anthocerotophyta), hepáticas (Marchantiophyta) e musgos (Bryophyta).
Existem cerca de 17.900 espécies de briófitas no mundo, das quais 12.800 são musgos, 5.000 hepáticas e 100 antóceros. Para o Brasil já foram listadas