Atividade Tarefa IV
A maternidade antes dos 20 anos, até décadas atrás, não era considerado um assunto grave. No entanto, na atualidade esse panorama tem se modificado, e a maternidade na adolescência passou a ser percebida como um problema de saúde pública.
Podemos observar, nos últimos anos, um aumento significativo da gravidez na adolescência. Proveniente, muitas vezes, da falta de informação ou do contexto socioeconômico desfavorável, tornando a gravidez não desejada ou não planejada. Mas isso pode variar para cada adolescente acometida por essa situação.
Essa experiência precoce é muito difícil e demanda muita responsabilidade. A sociedade e saúde pública, em geral, consideram a gravidez na adolescência como indesejada, no entanto, existem diferentes vivências da maternidade e algumas jovens podem encará-la de forma positiva como também podem considerá-la negativa.
A responsabilidade e prioridade, agora necessárias para o cuidado de um bebê, poderiam ser traduzidas como uma tentativa de obter autonomia e maturidade frente à essa nova experiência, tomando-a positiva. Porém, a falta de suporte da família ou do companheiro, pode tornar essa experiência negativa para a adolescente, levando-a à um estado depressivo e/ou de estresse.
Entende-se que todos os indivíduos tem direito ao bem-estar físico, psíquico e social, tendo condições de vida adequadas. A preocupação da sociedade frente à saúde da adolescente e seu filho são reais e importantes, assim como também, é essencial o apoio familiar nesse momento. Principalmente o suporte da mãe, ajudando no amadurecimento da filha para cuidar de seu bebê.
Com todas as mudanças na estrutura, na organização e nas relações da família de hoje, o fato de uma gravidez inesperada da filha adolescente ainda pode influenciar a dinâmica familiar. Mas esse abalo não se torna mais tão intenso, uma vez que os conceitos e valores dessa família tenham sido repensados.
E com essas novas configurações de família, nós,