Atividade Sismica
Quando o material terrestre é sujeito a um nível de tensão que ultrapassa o seu limite elástico, verifica-se deformação permanente desse material. A cedência pode ocorrer de um modo dúctil (induzindo dobramento do material) ou por fractura frágil (provocando movimentação em falhas). A segunda destas situações produz um sismo.
Ruptura e deslocação do material rochoso.
Libertação de energia sob a forma de calor e ondas elásticas. Sismo
SISMOS
Movimentos bruscos como resultado da libertação de energia aquando da fractura de materiais rochosos ou movimentos ao longo de fracturas já existentes no interior da Terra.
Palavra com origem grega:
SISMO do grego
SEISMÓS que significa
ABALO
CLASSIFICAÇÃO DOS SISMOS
1. Tendo em conta a causa que os provoca os sismos podem ser:
NATURAIS:
Ascensão de magma durante episódios de Vulcanismo (Sismo vulcânico). Formação ou rejogo de uma falha (Sismo tectónico).
Abatimento de uma cavidade (Sismo de afundimento).
ARTIFICIAIS ou INDUZIDOS:
Actividades realizadas pelo Homem (Explosões bélicas ou científicas, enchimento de barragens, etc.).
2. Tendo em conta o seu enquadramento tectónico na superfície terrestre, os sismos podem ser:
SISMOS INTER-PLACAS – ocorrem nas zonas de fronteira de placas, verificando-se uma maior ocorrência nas zonas de colisão. Constituem 95
% da energia sísmica libertada anualmente.
SISMOS INTRA-PLACAS – quando a energia sísmica é libertada aquando da movimentação de falhas activas localizadas no interior das placas. 3. De acordo com a sua profundidade focal, os sismos podem ser:
SISMOS SUPERFICIAIS - com profundidade focal inferior a 70 km. A maior parte da energia anual, cerca de 85 %, é libertada por este tipo de sismos. No sistema de cristas oceânicas os focos têm profundidades inferiores a 10-15 km.
SISMOS INTERMÉDIOS - com profundidade focal entre 70 e 300 km, são responsáveis por cerca