Atividade Fund Ed

Negligência/Exclusão: Esta é uma fase da história de total negação. As sociedades greco-romanas valorizavam muito a beleza e a perfeição e por este motivo desprezavam aquilo que para eles não era “belo” e sim uma aberração da natureza. Pessoas que nasciam com algum tipo de deficiência, eram mortas, perseguidas, excluídas da sociedade. Eram vistas como seres possuídos por forças demoníacas.
Os cegos, por exemplo, eram considerados como videntes. Também tinham aqueles que acreditavam que essas pessoas que nasciam com deficiência eram “Filhos de Deus” pois também tinham alma e precisavam de ajuda para alcançar a “Salvação
Divina”. Esses eram encaminhados para instituições de caridade para que suas almas fossem salvas. Foi uma fase de total discriminação.
Institucionalização: Nesta fase, a deficiência começa a ser vista como doença. Foi quando iniciou os avanços da medicina. A deficiência começou a ser vista como doença contagiosa e não muito diferente da fase da
Negligência. O portador de deficiência era isolado e, muitas vezes, recebia tratamento em hospitais psiquiátricos. Era isolado da sociedade por acreditarem que a deficiência era uma doença contagiosa. Foi a partir do século 19 que a mentalidade mudou um pouco e começaram a ver a doença como deficiência e sentiram a necessidade de um estudo mais à sério com outras áreas da saúde.
Criação de Serviços Educacionais: Foi a partir do século 20 que as coisas começaram a tomar outro rumo. No Brasil foram criadas instituições e escolas particulares que davam atendimento às pessoas com necessidades educacionais especiais e que se tornaram referência até os dias de hoje.
Uma grande conquista no Brasil foi o surgimento da APAE – Associação de
Pais e Amigos do Excepcional. Mesmo não estando dentro dos padrões sonhados nos dias atuais, ela colaborou e ainda colabora para que ocorra a inclusão de pessoas com necessidades especiais na sociedade e no ensino regular. Foi também no início do século 20 que foi criado no cenário