Atividade fisicas
As alterações da resposta imune, temporárias, causadas por uma sessão de exercício são conhecidas como resposta aguda ao exercício. As principais alterações encontradas são as: Leucócitos: Exercício de alta intensidade se associa a uma alteração bifásica dos leucócitos circulantes. Atividades com intensidade acima de 60% do VO2 max provocam aumento agudo de secreção desses hormônios e aumento da densidade dos receptores adrenérgicos.
Neutrófilos: A resposta dos neutrófilos polimorfonucleares a uma sessão única de exercício está na dependência da intensidade deste. A neutrofilia vista logo após o exercício é decorrente da demarginação provocada por alterações hemodinâmicas, associada à ação de catecolaminas. Várias horas após o exercício ocorre um segundo pico de neutrofilia, conseqüente à mobilização de células da medula óssea em resposta à elevação das concentrações plasmáticas de cortisol.
Monócito/macrófago: O exercício agudo provoca monocitose transitória, decorrente da ação de catecolaminas. Exercício exaustivo durante a inflamação diminui o número de macrófagos recrutados para o sítio inflamatório.
Células natural killer: As células natural killer (NK), população de origem linfóide, são aquelas que demonstram maiores alterações frente ao exercício. No período imediato pós-esforço essas células apresentam aumento de 150 a 300% em número no sangue periférico, Atividade física de longa duração (acima de 90 minutos) associa-se a menor aumento do número de células NK, talvez por já ocorrer influência do cortisol.
Subpopulações linfocitárias: O linfócito T supressor/citotóxico (CD8) apresenta aumento de 50 a 100% após o exercício agudo, Com relação à capacidade funcional, é relatada diminuição da proliferação linfocitária após exercícios de alta intensidade, persistindo esta resposta por várias horas após uma maratona.
Imunoglobulinas: Após exercício de alta e média intensidade, tem sido descrito aumento das imunoglobulinas séricas,