atividade fisica
As doenças cardiovasculares são a maior causa de morte no mundo. Estima-se que 12 milhões de pessoas tenham suas vidas ceifadas por doenças do coração - por ano - em todo o globo. No Brasil, dados estatísticos afirmam que 300 mil pessoas por ano morram por doenças cardiovasculares, sendo a maioria destas pelo infarto do músculo cardíaco. A prevalência dos casos dessa enfermidade ocorre majoritariamente em países desenvolvidos, por exemplo, os Estados Unidos da América, quando comparado a nações subdesenvolvidas. No continente africano, grande parte dos óbitos acontece por moléstias de órbita infectocontagiosa e por subnutrição, especialmente a infantil (Almanaque Abril, 2009).
A alimentação rica em gordura, o uso habitual de fumo, a adesão de hábitos etílicos, a carga excessiva e constante de estresse e a inatividade física são relevantes aspectos associados à maioria dos riscos para desenvolvimento das doenças cardiovasculares. De outra sorte, aderir a atitudes e hábitos sensatos são indicados frente a um estilo de vida saudável, a saber: dieta balanceada, abstinência ao tabagismo e alcoolismo, controle do estresse cotidiano e adesão a prática sistemática de atividades físicas. Este último aspecto pode gerar efeito direto e independente na prevenção e no tratamento de doenças cardiovasculares degenerativas (Nahas, 2001, p. 40).
A prática regular de atividade física está intimamente associada a menor incidência de doença cardiovascular. Os exercícios físicos aeróbios, particularmente, são os que têm mais evidente atuação na prevenção e no tratamento de enfermidades que afligem o sistema cardiocirculatório. As pessoas podem obter discretos benefícios à saúde exercitando-se o suficiente para consumir 150 kilocalorias diárias ou 1.000 kilocalorias semanais (Heyward, 2004, p. 20). Consoante o Colégio Americano de Medicina do Esporte (2000, p. 150), é recomendado um gasto calórico diário mínimo 300