Atividade colaborativa
‘Infelizmente a imagem da Portuguesa hoje é de time de segunda divisão, principalmente com o público mais jovem. Um torcedor começa a ter noção sobre futebol com uns oito anos. Então, se pegar alguém de 15, 16 anos, ele não tem a visão do nosso clube na Série A’, reconhece o gerente de marketing do clube do Canindé, Fábio Porto.
O trabalho para mudar a imagem da Portuguesa é lento e depende de organização. Por isso, o clube deve evitar o efeito sanfona, como ocorreu em 2008, quando caiu no ano seguinte em que havia retornado da Série B.
Entre 1971 e 2002, a Portuguesa esteve apenas duas vezes fora da elite nacional, em 1982 e 1983. Já nos últimos nove anos, disputou a segunda divisão em oito oportunidades. Até por esse motivo, a torcida da Lusa vinha com as faixas de cabeça para baixo nos estádios – o protesto foi encerrado recentemente no jogo contra o Vitória, no Canindé.
‘Para mudarmos essa imagem (de time de segunda divisão) precisamos ficar, pelo menos, dez anos na disputa da Série A do Campeonato Brasileiro. Precisa ter estabilidade na competição’, emenda Fábio Porto.
A Portuguesa carrega o retrospecto de 30 participações na Série A do Campeonato Brasileiro. Em 673 apresentações, obteve 780 pontos. No ranking histórico do torneio, está em 20 lugar – ficou entre os dez melhores da classificação em 12 oportunidades. O melhor resultado foi o vice-campeonato de 1996.
Um dos pilares do sucesso da Portuguesa em 2011, o técnico Jorginho conhece como poucos o Canindé, já que também defendeu o clube como jogador. Ele reforça a preocupação