Atividade 2
Segundo Inazawa (2011) a ciência da informação nasceu de atividades eminentemente técnicas, e não teóricas, voltadas para a coleta, organização, recuperação e disseminação da informação com o propósito de atender demandas reais de usuários.
Dar um tratamento técnico aos documentos era o foco, pois era através destes que se chegava à informação.
Durante um largo período de desenvolvimento, que decorreu praticamente desde as origens da escrita ao fim do Antigo Regime, os sistemas de arquivo evoluíram de uma forma natural, acompanhando as necessidades dos respectivos organismos produtores/utilizadores da informação por eles custodiada. Na verdade, a origem dos arquivos confunde-se com o próprio surgimento da escrita, o que demonstra a ideia de que eles sempre foram encarados como bases e veículos de informação. (RIBEIRO, 2011, p. 59).
Com o crescimento vertiginoso da informação e do uso das tecnologias o desafio ficou ainda maior, e outras variáveis surgiram para dificultar a organização e recuperação da informação, muito se discute sobre a precedência ou não do suporte para a existência de documentos arquivísticos autênticos e capazes de exercer o valor probatório, responsável pela criação deles.
O “pós-custodial” perpetua o conceito de pós-custódia do australiano Peter Scott da década de 90. Essa proposta decorreu da noção de que, em um ambiente digital, os arquivos não teriam mais que assumir a custódia física dos documentos para desempenhar suas funções. Esta noção é correspondente ao “senso comum” de que os documentos digitais estão nas “nuvens”, quando