Aterro Sanitario
Nos aterros o lixo é separado para a reciclagem e depositado em um local específico para que ocorra a sua decomposição. Os resíduos orgânicos são levados para “depressões” escavadas numa superfície plana cobertas com argila e terra, impermeabilizando-a para que não haja a contaminação do solo com substâncias tóxicas liberadas em sua decomposição. Depois que o lixo é depositado e compactado, é construída outra camada de terra para abrigar outra camada de resíduos, formando assim uma espécie de pirâmide.
Ao se decompor, os resíduos sólidos liberam o chorume e o gás metano. O gás é tratado através da queima, que ocorre no mesmo local. Existe um projeto para que em um futuro não muito distante ocorra a utilização desse gás como fonte energética. Já o Chorume, por ter maior facilidade de contaminação do solo e dos lençóis freáticos, recebe um tratamento especial. Dentro das pirâmides formadas pelo lixo existem drenos que o conduz até as lagoas de drenagem onde sofre um processo de biodegradação e mais tarde, quando não for mais intitulado causador de danos, será lançado em rios. No período chuvoso, parte desse liquido é levada para ser tratado na ETE (Estação de Tratamento de Esgoto), pois a capacidade das lagoas de tratamento não suporta os níveis de chorume, correndo perigo de transbordar.
Os rejeitos recicláveis tem um caminho diferente
O Aterro Sanitário de Goiânia funciona durante 24 horas por dia, sendo que a coleta diária ocorre até as 18 horas. A partir desse horário, inicia-se a coleta noturna. Há três lagoas de chorume para o tratamento dos resíduos. A vazão do líquido nos tanques de tratamento é de 2l/seg (7200 l/h) na estiagem, e as dimensões das lagoas são de 40 metros de largura por 80 metros de comprimento e 5 metros de profundidade.