aterramento
Ainda existem muito misticismo, crendices e confusões sobre aterramentos. As mais comuns são: • “O aterramento tem que ter uma resistência de aterramento de no máximo 10 ohms em qualquer época do ano” • “O aterramento dos equipamentos eletrônicos tem que ser executado separado do SPDA” • “Os equipamentos estão queimando porque a resistência de aterramento é alta” • “O fabricante do equipamento não dá garantia se o aterramento não tiver no máximo 10 ohms” • “As concessionárias elétrica e telefônica não deixam interligar o aterramento do SPDA com o aterramento delas”
Na verdade o valor de resistência de aterramento não é muito importante para as correntes de alta freqüência, como é o caso das descargas atmosféricas. Elas têm miopia para a resistência e na verdade enxergam mais a impedância do aterramento, porém como não existem no mercado aparelhos para fazer a medição de impedância, se faz a medição da resistência para se ter uma idéia do valor, mas a norma não exige nenhum valor específico, apenas recomenda 10 ohms. mas não exige esse valor.
Esse valor medido serve para se ter um acompanhamento do histórico do aterramento, para identificar possíveis danos à malha, do que pelo valor propriamente dito.
Já no caso de malhas de aterramento para subestações (baixa freqüência e tempo longo) é imperativo que a malha de aterramento tenha valores de resistência baixa para controlar tensões de passo e tensões de toque.
Para um bom dimensionamento de uma malha de aterramento para
SPDA, o primeiro passo é fazer um reconhecimento das características elétricas do solo. Para tal é necessário fazer a prospecção do solo “in loco”, através do método de Wenner (4 estacas) e depois a estratificação do solo em camadas.
Com relação aos questionamentos se as diferentes malhas numa edificação podem ou não ser interligadas, esse é um ponto passivo e as normas (NBR5410 e NBR5419) e outras afins estão exigindo essa interligação. Na verdade a tendência é se acabar com